quarta-feira, 28 de maio de 2008
O Javardolas do Desemprego
Olá. Hoje é o último post. Para terminar em beleza, temos connosco o próprio Desemprego, primo do tio de um irmão em segundo grau de um conhecido nosso. Esperamos que gostem.
Entrevista ao Desemprego
G – Grupo D – Sr. Desemprego
G – Bom dia
D – Viva. Como vão?
G – Está tudo bem obrigado. E consigo?
D – Espectacular. Não podia estar melhor. Ou podia, se tivesse duas min´s fresquinhas aqui ao meu lado.
G – Pois, também nós. Vamos lá então. Como está a situação no seu ramo de trabalho?
D – Epá, vai tudo óptimo. Ando a desempregar feito maluco. Até ando a dormir mal, vejam-me só estas olheiras, de tanto trabalhar. Ou de destrabalhar os outros. Ahahah, é um trocadilho meu.
G – Engraçado por sinal.
D – Sim, Sim. Quando tenho tempo costumo fazer piadas. Também gosto de fazer rir, para variar.
G – E onde é que costuma trabalhar mais?
D – Ah, isso é em todo o lado. Um dia aqui, outro ali… Não há fronteiras para o que faço. É claro que há zonas onde o esforço tem de ser maior, e onde desemprego às centenas de pessoas. É difícil, é verdade, mas tem as suas compensações…quando chego a casa, ah e tal tou cansado, e ali mesmo tenho um brioche à maneira. Com doce e tudo.
G – Por falar nisso, tem uma casa muito agradável.
D – Obrig…O quê??
G – Nada, nada. E previsões para o futuro?
D – O futuro prevê-se bom, com muito que fazer. Ouve-se por aí muito desemprego para daqui a uns anos, o que é porreiro. Além de que é preciso, porque a minha mulher, a Falência, está de putos e mais semana menos semana tenho aí muitas Falênciazinhas para tratar.
G – Parabéns então.
D – Obrigado pá.
G – Obrigado nós, que só tu… podemos tratar-te por tu?
D - Claro. Já sou velho mas ainda vou andar muitos anos por aí.
G - … que só tu possibilitaste o nosso trabalho.
D – Ora essa, disponham.
G – Não, obrigado. Se não nos voltarmos a encontrar era super-hiper-mega bom.
D – Ahh. Pois, vamos ver então.
G – Vamos. Adeus e obrigado mais uma vez.
D – De nada. Divirtam-se.
E assim acaba o nosso blog. Foi uma boa jornada.
Ahh, e já sabemos fazer pudins… queremos dizer, amor. Melhor, Blogs.
Obrigado
Os elementos do grupo:
André Pires
Gonçalo Guerreiro
Ricardo Salvé–Rainha
Pedro Faleiro
Tiago Gonçalves
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Dêem-nos um B... e um L-O-O-P-E-R-S.
Este filme pode estupidicar os mais sensíveis, tendo sido classificado para maiores de 1, 50 m.
The warning is given. Procede at your own risk.
Não necessita de genérico.
Até um dia. Que pode ser Quarta.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Informação V - H & M & Outro Género de Conclusões
Mais um sinal da nossa infinita inteligência. Talvez por isso venha aí mais um post de informação. O último por sinal.
A tabela dá o n.º total de habitantes, distribuídos por sexo, e os gráficos referem-se ao desemprego por género na localidade de Tavira:
O género é um dos indicadores de desemprego que melhor pode ser estudado na nossa localidade, pois cerca de metade da população são mulheres ( e assim a restante metade machos, pelo que o seu n.º é igual. Para quem não chegou lá logo, fica aqui escrito ).
A análise dos gráficos permite observar que o desemprego é sempre mais sentido pelo sexo feminino, onde as mulheres desempregadas representam 4 % da população total da mesma classe. Da mesma maneira, é possível observar que o desemprego feminino é próximo do dobro do desemprego masculino, quer em termos absolutos ou percentuais.
Nota-se, por outro lado, um maior decréscimo do desemprego feminino no verão e uma maior estabilidade nos níveis de desemprego de indivíduos masculinos. Essa diferença na variação de desemprego em cada género pode ser explicada pelo carácter de certos trabalhos e pela sua tendência para empregar homens ou mulheres. Como exemplo e tendo também em conta os níveis de escolaridade, pode-se referir que os empregos normalmente destinados ao sexo masculino, nomeadamente a construção civil e a pesca, tendem a ser mais duradouros, logo contribuem para uma menor variação do desemprego masculino.
Ficamos por aqui quanto ao sexo. Entenda-se que por sexo pretendemos referir género.
Nós reconhecemos a nossa superioridade. Tem de ser, pois a humildade é precisa.
Assim, e visto esta ser a última publicação de informação, reunimos todos os dados mais importante publicados até hoje em 4 ou 5 pontinhos e numa ínfima…desculpem, pequenina conclusão:
- O escalão etário mais afectado pelo desemprego é dos 24 aos 54 anos, que representa entre 6% / 7% do total da população da mesma classe.
- O desemprego afecta mais mulheres que homens ( seja em valores absolutos ou percentagens relativas ).
- Indivíduos com Curso Superior ou com o Ensino Secundário concluído, são mais facilmente empregados, pelo que a formação compensa.
- Desde 2005, verifica-se um decréscimo dos níveis de desemprego na ordem de 10 % por ano, tal que num igual período de 2007 há, aproximadamente, menos 150 desempregados.
Todos os factores expostos no blog são importantes para a correcta resolução do problema que é o desemprego no nosso país. No entanto, e ao contrário de todas as expectativas iniciais, verifica-se um decréscimo significativo do desemprego ao longo dos três anos estudados.
É necessário continuar no bom caminho, embora com a consciência de que o desemprego será sempre real e impossível de erradicar totalmente.
E foi o último aborrecimento do blog. Até à próxima quarta.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Realmente & Irmãos Lda.
Já sentíamos, realmente, a vossa falta. Para compensar trazemos hoje, realmente, um novo sketche, onde actuámos, realmente, pela última vez. Esperamos então, e realmente, que gostem:
Ele é, realmente, um Empresário
Actores/Realizadores:
André Pires
Gonçalo Guerreiro
Pedro Faleiro
Ricardo Salvé-Rainha
Tiago Gonçalves
Cameraman: André Pires
Edição: Pedro Faleiro
É, realmente, um sketche fantástico. Até à próxima.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Veneza, Gôndolas e outras complicações
Fiquem então com o café "Veneza":
G- Grupo ______ C- Comerciante ______ [ ... ] - comentários do grupo
G – Bom dia.
C – Olá, bom dia.
G – Como classifica a situação económica actual na nossa localidade?
C –Penso que a situação económica não é das melhores e muito menos nesta altura do ano, atendendo que estamos a falar de um comercio sazonal que funciona 3 ou 4 meses por ano. O resto do tempo é mais fraco e estamos agora num período menos bom, Novembro, o que é mais complicado. Mas numa maneira geral acho que a situação económica não está boa, nem a nível local nem a nível nacional, pois o endividamento é grande, as pessoas cada vez recorrem mais aos créditos, os ordenados pouco ou nada aumentam e a vida não está boa.
G – Então pode-se comparar a situação nacional com o que se sucede em Tavira?
C – Penso que sim. [ Sim, e não o contrário. Tavira é uma das cidades mais importantes do Mundo e, quiçá, da Europa...]
G – Nem Tavira escapa à média…
G – Claro que não. [ Nem Tavira, nem nós. Calem-se ó bêbedos!]
G – Acha que esta remodelação na baixa da cidade beneficiou ou afectou o comércio?
C – Foi boa, de uma forma geral sim, atendendo que Tavira ficou mais bonita e passou a atrair muitas pessoas de fora. Mas é como estava a dizer, o comércio em Tavira é sazonal e funciona bem em certos períodos, mas de uma forma geral a remodelação que foi feita foi muito boa. Ficou completamente diferente. No meu caso específico sinto ainda mais algumas diferenças, atendendo a que as pessoas não têm onde deixar o carro para vir beber café. Antes paravam à porta, vinham beber um café e iam-se embora, agora… mas regra geral foi bom.
G – Não ter sítio para deixar o carro é um contra? [ Uii, agora a perspicácia foi toda nossa. Não é preciso aplaudir. ]
C – Sim, muito grande para toda a baixa em geral, porque na baixa não há um parque de estacionamento, seja para vir a um café, seja para uma loja ou outra coisa qualquer e isso é muito mau. Ninguém vai deixar o carro a metros de distância para vir ao meu café. [ A metro…ainda vá que não vá. A metros… já ninguém está para andar tanto. ]
G – Como disse, o comércio é sazonal, mas estando em Novembro ainda se verifica muito movimento turístico?
C – Não, não há muito movimento, é apenas o normal para esta época do ano e relativamente ao ano anterior há até menos. [ Facto: Tavira tem défice de estrangeiras no mês de Novembro. ]
G – O que ainda lucra mais nesta altura são os hotéis…
C – Claro, mas mesmo as pessoas que estão em hotéis não saem para vir à baixa beber café. Ficam cá na cidade só para dormir, pois maior parte dessas pessoas preferem ir a Espanha, ou a uma excursão a faro ou jogar golfe. À baixa é que não vêm.
G – Em relação ao passado, a situação está melhor ou pior?
C – Está pior: Eu acho que desde que a moeda mudou, isto tem descido gradualmente todos os anos, atendendo que as coisas aumentaram muito e os salários não acompanharam este aumento de forma alguma, além de que em cada ano que passa o custo vai aumentando ainda mais.
G – E mesmo com a situação a piorar, vale a pena investir?
C – Investir vale sempre, porque senão investirmos aí é que isto acaba.
G – Pois. Quanto ao aparecimento do novo centro comercial, acha que o seu estabelecimento vai ser afectado?
C – Não, pelo contrário. Acho que vai ser muito bom.
G – Atrai mais pessoas.
C – Claro.
G – No entanto, não é uma opinião partilhada por muitos. Voltando atrás, trabalhar à noite nesta altura do ano não compensa?
C – Não, porque à baixa nesta altura do ano ninguém vem e não há residentes por perto. Então temos de fechar porque não compensa. No momento em que a câmara e o comércio fecham, não se vê ninguém na cidade. Já no verão compensa, porque vêm muitas pessoas de fora, e até da cidade, à baixa beber café.
G – Pensa que isto vai melhorar?
C – Eu sou uma pessoa por natureza optimista. Penso que sim, que vai estar melhor do que está hoje. [ E nós somos pessoas por natureza dotados de uma parvoíce superior.]
G – Ok. Obrigado e boa tarde.
C – De nada. Adeus.
P.S: a identificação do estabelecimento/indivíduo entrevistado foi consentida pelo mesmo.
´inté. Divirtam-se.
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Recortes e outras cenas - Take 2
Ontem, cada um de nós viu um pássaro. Seria o mesmo? Talvez não.
Hoje, publicamos outros recortes de jornais.
Amanhão, vamos tomar banho. Todos juntos? Talvez sim.
É de realçar que o esforço de Portugal pela notoriedade surtiu efeito e a Al-Qaeda leva finalmente a cabo acções terroristas contra o nosso país. Não foi de propósito, é certo, mas mesmo assim é muito mauzinho. Além disso, foi fotografado o último dinossauro algarvio. Parece que se tem escondido em Monchique já há 25 anos, e nem um paleontólogo sequer o descobriu. Notável.
Ah, e os outros cabeçalhos também são bastante interessantes. Cerca de cinquenta, vá.
Até um dia.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Informação IV - Para crianças dos 3 aos 99 anos
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E o blogue conta já com mais de 1000 visitas, o que é espectacular. Tal como nós.
Para celebrar, aí vem mais um post de informação.
Apresentamos hoje os gráficos referentes ao valor absoluto de desempregados no concelho de Tavira, divididos por escalão etário. Para uma melhor análise dos dados, anexámos também uma tabela referente à população total residente no concelho de Tavira, também dividida por idades:
Mais uma vez, e obviamente, os gráficos seguem a tendência geral do desemprego.
É também possível constatar que as linhas pouco alteram a sua ordem, o que permite concluir que os altos e baixos nos níveis de desemprego são semelhantes para todos os escalões etários e não apenas particularidade de um determinado grupo. Assim, o desemprego engloba sempre um maior n.º de indivíduos de
No entanto, é necessário alertar que dentro de cada escalão o desemprego pode ser mais ou menos significativo, ou seja, corresponda a maior ou menor percentagem do número total de indivíduos. Tendo em conta que nem todos os indivíduos de 15 anos ( ou mais ) são contabilizados como população activa e ainda a existência de outros factores, podemos concluir:
- o conjunto dos indivíduos desempregados com idades entre os 25 e 64 anos, representa em média cerca de 2,9 % da população total com a mesma idade.
- os indivíduos desempregados com mais de 55 anos representam cerca de 8 % da população total da mesma faixa etária, mas tendo em conta a idade média de aposentação, os desempregados neste escalão são apenas uma pequena parte da população desta classe que se mantém activa.
Numa diferente análise aos gráficos, é ainda possível constatar que, no Verão, há um aumento de emprego mais acentuado entre indivíduos de
Obrigado e até à vista.