quarta-feira, 28 de maio de 2008

O Javardolas do Desemprego

Chegou o dia do juízo final. A partir de hoje, todo o nosso juízo foi-se. Vai ser bonito.
Olá. Hoje é o último post. Para terminar em beleza, temos connosco o próprio Desemprego, primo do tio de um irmão em segundo grau de um conhecido nosso. Esperamos que gostem.

Entrevista ao Desemprego

G – Grupo D – Sr. Desemprego

G – Bom dia
D – Viva. Como vão?
G – Está tudo bem obrigado. E consigo?
D – Espectacular. Não podia estar melhor. Ou podia, se tivesse duas min´s fresquinhas aqui ao meu lado.
G – Pois, também nós. Vamos lá então. Como está a situação no seu ramo de trabalho?
D – Epá, vai tudo óptimo. Ando a desempregar feito maluco. Até ando a dormir mal, vejam-me só estas olheiras, de tanto trabalhar. Ou de destrabalhar os outros. Ahahah, é um trocadilho meu.
G – Engraçado por sinal.
D – Sim, Sim. Quando tenho tempo costumo fazer piadas. Também gosto de fazer rir, para variar.
G – E onde é que costuma trabalhar mais?
D – Ah, isso é em todo o lado. Um dia aqui, outro ali… Não há fronteiras para o que faço. É claro que há zonas onde o esforço tem de ser maior, e onde desemprego às centenas de pessoas. É difícil, é verdade, mas tem as suas compensações…quando chego a casa, ah e tal tou cansado, e ali mesmo tenho um brioche à maneira. Com doce e tudo.
G – Por falar nisso, tem uma casa muito agradável.
D – Obrig…O quê??
G – Nada, nada. E previsões para o futuro?
D – O futuro prevê-se bom, com muito que fazer. Ouve-se por aí muito desemprego para daqui a uns anos, o que é porreiro. Além de que é preciso, porque a minha mulher, a Falência, está de putos e mais semana menos semana tenho aí muitas Falênciazinhas para tratar.
G – Parabéns então.
D – Obrigado pá.
G – Obrigado nós, que só tu… podemos tratar-te por tu?
D - Claro. Já sou velho mas ainda vou andar muitos anos por aí.
G - … que só tu possibilitaste o nosso trabalho.
D – Ora essa, disponham.
G – Não, obrigado. Se não nos voltarmos a encontrar era super-hiper-mega bom.
D – Ahh. Pois, vamos ver então.
G – Vamos. Adeus e obrigado mais uma vez.
D – De nada. Divirtam-se.


E assim acaba o nosso blog. Foi uma boa jornada.
Ahh, e já sabemos fazer pudins… queremos dizer, amor. Melhor, Blogs.

Obrigado


Os elementos do grupo:

André Pires
Gonçalo Guerreiro
Ricardo Salvé–Rainha
Pedro Faleiro
Tiago Gonçalves

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Dêem-nos um B... e um L-O-O-P-E-R-S.

Viva. Apresentamos hoje o culminar do nosso trabalho. Todo o esforço e dedicação teve em vista esta publicação, o último vídeo. No entanto, ficam avisados:

Este filme pode estupidicar os mais sensíveis, tendo sido classificado para maiores de 1, 50 m.

The warning is given. Procede at your own risk.





Não necessita de genérico.


Até um dia. Que pode ser Quarta.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Informação V - H & M & Outro Género de Conclusões

Bonjour. Nous avons écrire aux français, parce que nous sommes très intelligents et beaucoup forte.

Mais um sinal da nossa infinita inteligência. Talvez por isso venha aí mais um post de informação. O último por sinal.

A tabela dá o n.º total de habitantes, distribuídos por sexo, e os gráficos referem-se ao desemprego por género na localidade de Tavira:





O género é um dos indicadores de desemprego que melhor pode ser estudado na nossa localidade, pois cerca de metade da população são mulheres ( e assim a restante metade machos, pelo que o seu n.º é igual. Para quem não chegou lá logo, fica aqui escrito ).
A análise dos gráficos permite observar que o desemprego é sempre mais sentido pelo sexo feminino, onde as mulheres desempregadas representam 4 % da população total da mesma classe. Da mesma maneira, é possível observar que o desemprego feminino é próximo do dobro do desemprego masculino, quer em termos absolutos ou percentuais.
Nota-se, por outro lado, um maior decréscimo do desemprego feminino no verão e uma maior estabilidade nos níveis de desemprego de indivíduos masculinos. Essa diferença na variação de desemprego em cada género pode ser explicada pelo carácter de certos trabalhos e pela sua tendência para empregar homens ou mulheres. Como exemplo e tendo também em conta os níveis de escolaridade, pode-se referir que os empregos normalmente destinados ao sexo masculino, nomeadamente a construção civil e a pesca, tendem a ser mais duradouros, logo contribuem para uma menor variação do desemprego masculino.


Ficamos por aqui quanto ao sexo. Entenda-se que por sexo pretendemos referir género.

Nós reconhecemos a nossa superioridade. Tem de ser, pois a humildade é precisa.
Assim, e visto esta ser a última publicação de informação, reunimos todos os dados mais importante publicados até hoje em 4 ou 5 pontinhos e numa ínfima…desculpem, pequenina conclusão:

- O escalão etário mais afectado pelo desemprego é dos 24 aos 54 anos, que representa entre 6% / 7% do total da população da mesma classe.

- O desemprego afecta mais mulheres que homens ( seja em valores absolutos ou percentagens relativas ).

- Indivíduos com Curso Superior ou com o Ensino Secundário concluído, são mais facilmente empregados, pelo que a formação compensa.

- Desde 2005, verifica-se um decréscimo dos níveis de desemprego na ordem de 10 % por ano, tal que num igual período de 2007 há, aproximadamente, menos 150 desempregados.

Todos os factores expostos no blog são importantes para a correcta resolução do problema que é o desemprego no nosso país. No entanto, e ao contrário de todas as expectativas iniciais, verifica-se um decréscimo significativo do desemprego ao longo dos três anos estudados.
É necessário continuar no bom caminho, embora com a consciência de que o desemprego será sempre real e impossível de erradicar totalmente.



E foi o último aborrecimento do blog. Até à próxima quarta.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Realmente & Irmãos Lda.

Saudações.
Já sentíamos, realmente, a vossa falta. Para compensar trazemos hoje, realmente, um novo sketche, onde actuámos, realmente, pela última vez. Esperamos então, e realmente, que gostem:

Ele é, realmente, um Empresário




Actores/Realizadores:

André Pires

Gonçalo Guerreiro

Pedro Faleiro

Ricardo Salvé-Rainha

Tiago Gonçalves


Cameraman: André Pires

Edição: Pedro Faleiro



É, realmente, um sketche fantástico. Até à próxima.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Veneza, Gôndolas e outras complicações

Postamos hoje a última das entrevistas a comerciantes locais. Fazemos um balanço positivo das mesmas, pois estas não só possibilitaram uma interacção próxima com os comerciantes, como contribuíram com uma enorme quantidade de gargalhadas para o blog.
Fiquem então com o café "Veneza":

G- Grupo ______ C- Comerciante ______ [ ... ] - comentários do grupo


G – Bom dia.
C – Olá, bom dia.
G – Como classifica a situação económica actual na nossa localidade?
C –Penso que a situação económica não é das melhores e muito menos nesta altura do ano, atendendo que estamos a falar de um comercio sazonal que funciona 3 ou 4 meses por ano. O resto do tempo é mais fraco e estamos agora num período menos bom, Novembro, o que é mais complicado. Mas numa maneira geral acho que a situação económica não está boa, nem a nível local nem a nível nacional, pois o endividamento é grande, as pessoas cada vez recorrem mais aos créditos, os ordenados pouco ou nada aumentam e a vida não está boa.
G – Então pode-se comparar a situação nacional com o que se sucede em Tavira?
C – Penso que sim. [ Sim, e não o contrário. Tavira é uma das cidades mais importantes do Mundo e, quiçá, da Europa...]
G – Nem Tavira escapa à média…
G – Claro que não. [ Nem Tavira, nem nós. Calem-se ó bêbedos!]
G – Acha que esta remodelação na baixa da cidade beneficiou ou afectou o comércio?
C – Foi boa, de uma forma geral sim, atendendo que Tavira ficou mais bonita e passou a atrair muitas pessoas de fora. Mas é como estava a dizer, o comércio em Tavira é sazonal e funciona bem em certos períodos, mas de uma forma geral a remodelação que foi feita foi muito boa. Ficou completamente diferente. No meu caso específico sinto ainda mais algumas diferenças, atendendo a que as pessoas não têm onde deixar o carro para vir beber café. Antes paravam à porta, vinham beber um café e iam-se embora, agora… mas regra geral foi bom.
G – Não ter sítio para deixar o carro é um contra? [ Uii, agora a perspicácia foi toda nossa. Não é preciso aplaudir. ]
C – Sim, muito grande para toda a baixa em geral, porque na baixa não há um parque de estacionamento, seja para vir a um café, seja para uma loja ou outra coisa qualquer e isso é muito mau. Ninguém vai deixar o carro a metros de distância para vir ao meu café. [ A metro…ainda vá que não vá. A metros… já ninguém está para andar tanto. ]
G – Como disse, o comércio é sazonal, mas estando em Novembro ainda se verifica muito movimento turístico?
C – Não, não há muito movimento, é apenas o normal para esta época do ano e relativamente ao ano anterior há até menos. [ Facto: Tavira tem défice de estrangeiras no mês de Novembro. ]
G – O que ainda lucra mais nesta altura são os hotéis…
C – Claro, mas mesmo as pessoas que estão em hotéis não saem para vir à baixa beber café. Ficam cá na cidade só para dormir, pois maior parte dessas pessoas preferem ir a Espanha, ou a uma excursão a faro ou jogar golfe. À baixa é que não vêm.
G – Em relação ao passado, a situação está melhor ou pior?
C – Está pior: Eu acho que desde que a moeda mudou, isto tem descido gradualmente todos os anos, atendendo que as coisas aumentaram muito e os salários não acompanharam este aumento de forma alguma, além de que em cada ano que passa o custo vai aumentando ainda mais.
G – E mesmo com a situação a piorar, vale a pena investir?
C – Investir vale sempre, porque senão investirmos aí é que isto acaba.
G – Pois. Quanto ao aparecimento do novo centro comercial, acha que o seu estabelecimento vai ser afectado?
C – Não, pelo contrário. Acho que vai ser muito bom.
G – Atrai mais pessoas.
C – Claro.
G – No entanto, não é uma opinião partilhada por muitos. Voltando atrás, trabalhar à noite nesta altura do ano não compensa?
C – Não, porque à baixa nesta altura do ano ninguém vem e não há residentes por perto. Então temos de fechar porque não compensa. No momento em que a câmara e o comércio fecham, não se vê ninguém na cidade. Já no verão compensa, porque vêm muitas pessoas de fora, e até da cidade, à baixa beber café.
G – Pensa que isto vai melhorar?
C – Eu sou uma pessoa por natureza optimista. Penso que sim, que vai estar melhor do que está hoje. [ E nós somos pessoas por natureza dotados de uma parvoíce superior.]
G – Ok. Obrigado e boa tarde.
C – De nada. Adeus.


P.S: a identificação do estabelecimento/indivíduo entrevistado foi consentida pelo mesmo.

´inté. Divirtam-se.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Recortes e outras cenas - Take 2

Mais uma vez, olá.
Ontem, cada um de nós viu um pássaro. Seria o mesmo? Talvez não.
Hoje, publicamos outros recortes de jornais.
Amanhão, vamos tomar banho. Todos juntos? Talvez sim.



É de realçar que o esforço de Portugal pela notoriedade surtiu efeito e a Al-Qaeda leva finalmente a cabo acções terroristas contra o nosso país. Não foi de propósito, é certo, mas mesmo assim é muito mauzinho. Além disso, foi fotografado o último dinossauro algarvio. Parece que se tem escondido em Monchique já há 25 anos, e nem um paleontólogo sequer o descobriu. Notável.
Ah, e os outros cabeçalhos também são bastante interessantes. Cerca de cinquenta, vá.

Até um dia.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Informação IV - Para crianças dos 3 aos 99 anos

1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000
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E o blogue conta já com mais de 1000 visitas, o que é espectacular. Tal como nós.
Para celebrar, aí vem mais um post de informação.

Apresentamos hoje os gráficos referentes ao valor absoluto de desempregados no concelho de Tavira, divididos por escalão etário. Para uma melhor análise dos dados, anexámos também uma tabela referente à população total residente no concelho de Tavira, também dividida por idades:



Mais uma vez, e obviamente, os gráficos seguem a tendência geral do desemprego.
É também possível constatar que as linhas pouco alteram a sua ordem, o que permite concluir que os altos e baixos nos níveis de desemprego são semelhantes para todos os escalões etários e não apenas particularidade de um determinado grupo. Assim, o desemprego engloba sempre um maior n.º de indivíduos de 35 a 54 anos, que representam sempre cerca de 37 % a 38 % do desemprego total.
No entanto, é necessário alertar que dentro de cada escalão o desemprego pode ser mais ou menos significativo, ou seja, corresponda a maior ou menor percentagem do número total de indivíduos. Tendo em conta que nem todos os indivíduos de 15 anos ( ou mais ) são contabilizados como população activa e ainda a existência de outros factores, podemos concluir:

- o conjunto dos indivíduos desempregados com idades entre os 25 e 64 anos, representa em média cerca de 2,9 % da população total com a mesma idade.

- os indivíduos desempregados com mais de 55 anos representam cerca de 8 % da população total da mesma faixa etária, mas tendo em conta a idade média de aposentação, os desempregados neste escalão são apenas uma pequena parte da população desta classe que se mantém activa.

Numa diferente análise aos gráficos, é ainda possível constatar que, no Verão, há um aumento de emprego mais acentuado entre indivíduos de 25 a 34 anos e de 35 a 64 anos, o que poderá dever-se maioritariamente ao carácter de muitos trabalhos de férias: curtos, muitas vezes sem necessidade de formação e com muita procura entre escalões etários mais baixos.


Obrigado e até à vista.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Who Framed Roger Rabbit?

Olá. Nestlé. Gelvi. Tudo marcas de gelados. Coincidência? Não nos parece.

Hoje apresentamos mais uma entrevista a um comerciante local. Fiquem então com o minimercado “Coelho” que, curiosamente, também vende gelados.

G - Grupo ______ C- Comerciante ______ [ ... ] - comentários do grupo


G- Bom dia.

C- Bom dia.

G- O que é que acha do comércio local?

C- Está péssimo, está péssimo. [ Sabemos que não parece mas acreditem, ela não é licenciada em economia ]

G- Em que aspectos?

C- Em todos.

G- Nomeadamente?

C- Impostos e os fregueses não têm dinheiro. [ Todos é a partir de agora igual a 2 ]

G- Está mesmo mal?

C- Está mal sim, muito mal.

G- Mas e em relação aos outros anos, pensa que está melhor ou está pior?

C- Está pior, pois!

G- Acha que as grandes superfícies lhe afectaram o negócio?

C- Também.

G- Como o Lidl, por exemplo?

C- Sim o Elídio ( Lidl ) . [ Mais o Paulo Doce e o Constantino ]

G- E acha que estão a ser tomadas medidas para contrariar esta tendência?

C- Não, o pequeno comércio fecha todo. Isto vai fechar tudo.

G- Que é que acha do nosso presidente?

C- O Macário é um óptimo presidente. [ Já como médico ou jogador de futebol não se safa tão bem... ]

G- Mas concorda com as medidas tomadas pela Câmara de maneira a dinamizar o comércio?

C- Isto está tudo interessado em terminar com o comércio, por isso não há medidas e a cidade no futuro será uma cidade fantasma. [ e os fantasmas não precisam de encher a bucha? Hmmm, e daí talvez não… ]

G- Já pensou em remodelar o estabelecimento comercial, a ver se…

C- No way, no way! [ 1.º- Não deixa que a pergunta seja concluida; 2.º- responde com um nivel de inglês espectacular. 3.º Tem, de certeza, super-poderes. ]

G- Acha que não compensa?

C- Não, não compensa. Daqui é para fechar a porta!

G- Então já pensou em fechar?

C- Oh, todos os dias, porque em vez de crescermos, diminuímos, é o contrário do que sucede noutros países. Nos outros cresce-se, em Portugal não. [ Os suecos, por exemplo, poucos há com menos de 1,80 m. Isso é que é crescer… ]

G- Está para breve?

C- Está.

[ Não faça isso! Pense no Jo…nas pobres crianças, que lhe roubam com tanto prazer ]

G- Então isto tende para piorar?

C- Sim, para piorar.

G- Muito obrigado e boa tarde.

C- Boa tarde.


Foi uma boa entrevista. Até já.


P.S: a identificação do estabelecimento/indivíduo entrevistado foi consentida pelo mesmo.


quarta-feira, 2 de abril de 2008

Introducing the new Britney

Já lá vão uns Oscares. Agora, atiramo-nos aos Grammys.
Tal como prometido, segue-se um sketche. Mas, visto que nós temos capacidades extraordinárias, decidimos cantar, dançar e filmar ao mesmo tempo. Aqui têm o som dos novos tempos:

Aquele a que chamam Desemprego




Música: Ricardo Salvé-Rainha ( voz secundária: Tiago Gonçalves )

Letra: Ricardo Salvé-Rainha


Actores:

André Pires

Gonçalo Guerreiro

Ricardo Salvé-Rainha

Tiago Gonçalves


Realizadores: Pedro Faleiro

Cameraman: Pedro Faleiro

Edição: Pedro Faleiro


Até Quarta.

segunda-feira, 31 de março de 2008

We´re back

Wiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!! Ahhh, que bom que é estar de volta à escola. Com os amigos e tudo... Perdoem-nos a felicidade assim como nós vos perdoamos a vossa. Ámen.
Tal como prometido no fim do 2.º período, continuaremos a partir de hoje e nos horários habituais a postar no blog. Virão novas entrevistas, informações, sketches e outras curiosidades.
Por o número e carácter dos comentários ser já relevante, decidimos responder àqueles que acharmos necessário, pelo que todas as respostas serão feitas na mesma janela onde o comentário foi deixado, sendo sempre o destinatário identificado.

Por fim, podemos deixar aqui escapar que segundo nos disse um passarinho, pode ser um pardal vá, esta quarta teremos filme.

Até lá, divirtam-se.

quarta-feira, 12 de março de 2008

We´ll be back

Três vezes quatro doze. Por isso e por ser a última quarta-feira deste período não vamos escrever muito.
Orgulhamo-nos de vos informar que, devido ao sucesso do blog e ao contrário do que estava previsto, o grupo decidiu continuar a actualizá-lo no período pós – pascoal.
A quem as tem, boas férias.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Informação III - E os Licenciados, onde andam?

Como já devem ter reparado, o nível de profissionalismo do blog é, por vezes, excepcional. Tal deve-se à ocasional sobriedade dos elementos do grupo aquando a escrita dos posts. Como hoje. Assim, espera-os mais um artigo deveras entedian…fascinante.

Apresentamos novamente gráficos, desta vez referentes ao n.º de desempregados com um Curso Superior. Dão-nos o valor total de desempregados licenciados e a percentagem que representam do n.º total de desempregados:



































Numa breve análise aos gráficos é possível verificar uma variação, embora mais subtil, semelhante ao do desemprego geral ( gráficos da publicação de 30 de Janeiro – Informação II ). Além disso, é de notar que, desprezando agora as variações entre meses iguais de anos diferentes, a percentagem de trabalhadores desempregados com Curso Superior é maior no final de 2007 que no início de 2005 – cerca de 2,1%.Exceptuando certas situações, como no período imediatamente a seguir ao Verão ( de Agosto para Setembro ), não se verificam saltos bruscos na variação do desemprego, o que significa que este é um problema para ser resolvido a médio ou longo prazo.



Perdoem-nos o atrevimento. Até à próxima ( Ui, 3 palavras seguidas com acento! É obra. )

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Aqui Oscar, anda. Oscar...Eh, Oscar! Vem cá! Deixa lá o raio do velho!

1ª quarta + falta de informação = 1 sketche. A equação do sucesso não é provavelmente esta, mas se existe, muitas semelhanças deve ter. Talvez haja sucesso há quarta, quem sabe?

Estamos certos que todos os entendidos em cozinha tradicional repararão na clara relação deste sketche com o tema do nosso trabalho. Se assim for, por favor, esclareçam-nos. Esperamos que gostem.




Actores:

Ricardo Salvé-Rainha

Tiago Gonçalves


Realizadores: André Pires / Gonçalo Guerreiro / Pedro Faleiro

Cameraman: Pedro Faleiro

Edição: André Pires / Pedro Faleiro / Tiago Gonçalves


Até já.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Recortes e outras cenas

Ahh sim? Pois olhe, #%*?§ para si também!
Estávamos hoje na aula a fazer qualquer coisa, quando nos lembrámos e gritámos em coro uníssono: “Quantos recortes conseguiremos obter dos jornais da escola que tratem do desemprego e barra ou outros aspectos económicos do Algarve?”. Entrelaçámos as mãos e continuámos a cantiga aos saltitos até à biblioteca. Aqui ficam os resultados:


Ps: note-se que certo e determinado recorte nada tem a ver com a orientação sexual dos elementos do grupo. Ou talvez tenha. Já agora, vale a pena pensar nisto.

Até quarta.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Stick

O carnaval já passou. Ou talvez não, tendo em conta certas personagens que ainda andam por aí.
Olá. Temos hoje mais uma entrevista a um comerciante local, desta vez a Casa Stick ( a mais próxima do Cinema ), um estabelecimento de renome na localidade de Tavira. A entrevista é datada de um dia qualquer num mês que pode ser Novembro:

G- Grupo ______ C- Comerciante ______ [ ... ] - comentários do grupo


G – Olá bom dia.

C – Ora então como vão?

G - Vamos bem obrigado. E a família como está?

C – Tudo em cima, graças a Deus.

G – Isso é que é preciso.

[ percebe-se que esta conversa nunca ocorreu e tivemos sorte em não termos sido recebidos à estalada pois, verdade seja dita, até o merecíamos ]

G - O que acha da situação actual do comércio local?

C - O que é que eu acho? Eu acho que o comércio local não está fácil e precisava de ser mais dinamizado. [ Isto de começar com observações repletas de perspicácia é capaz de pegar ]

G - Pela Câmara?

C - Epá por tudo e todos. Não podemos estar à espera que seja só a Câmara a fazer as coisas. Isto é assim, nós também temos que fazer. Podia era ser tudo muito mais facilitado porque o comércio neste momento vive sobre uma grande pressão.

G – Nalgum sector em especial?

C - Em tudo. Em termos de licenças, em termos daquilo que se pode fazer e que não se pode fazer. Neste momento, por vezes penso duas vezes se vale a pena ou não trabalhar por conta própria.

G - Pois. Como é sabido, a casa Stick já fez várias remodelações. Tem compensado?

C -Tem, tem compensado. Tem de se investir. De x em x anos tem sempre de se investir. Quando eu faço aqui uma remodelação, esta passa a ser a nova. Quando se fala, dizem a nova. Se eu fizer passado dois anos uma remodelação daquele lado ( Casa Stick junto aos correios ), passa a ser aquela a nova. Eu acho que tem que haver sempre, não digo de dois em dois anos porque isto de dois em dois anos não dá, mas de x em x tempo uma remodelação do espaço.

G - Só por ser a casa nova tem outro ar…

C - Exactamente. Por haver alguma coisa diferente, é como se fosse novo.

G - E com isso as coisas estão a melhorar ou..?

C - Estão a melhorar…? A melhorar não estão.

G - Mas estão melhores do que já foram?

C - Não. Melhores do que já foram não.

G - Já teve dias piores?

C - Não. Acho que não. Este verão foi o pior verão dos últimos 5 anos.

G – Humm.

C - Mas não posso dizer que foi negativo.

G - O verão continua a ser a época onde vale a pena estar aberto.

C – Sim. Mas neste ramo do vestuário e de calçado é muito complicado porque é assim, nós temos colecções. Não é a mesma coisa de determinado comércio que não trabalha com colecções onde se trabalha e vende-se e o que não se vender este ano está-se a vender para o ano e as coisas são sempre actuais. Nós não, nós temos um alvo. Por exemplo nesta altura se não faz frio, não se vende. Vamos vender quando? Na altura dos saldos? Não se está a ganhar dinheiro, porque os saldos não são para ganhar dinheiro, são para desempatar cartão.

G - E agora com o aparecimento de novos centros comerciais, acha que a solução vai passar por investir nesses centros?

C - É assim, eu não sei quais os preços de compra e venda para os centros comerciais que vão aparecer. Costumam ser compensadores, mas normalmente eu não acredito neste centro comercial aqui em Tavira. [ Uma vez ou outra ainda me dá e penso: “ Ui, este centro comercial vai ser um mimo para a cidade!”. Mas normalmente não, não acredito nem sei se vou acreditar quando o vir. ]

G - Acha que o comércio chinês lhe tira clientela? Que eles andam aí…

C - Sei lá… Acho que pode tirar um bocadinho… Epá nem que seja na meia, pronto. Nem que seja na meia.

G - O comércio chinês tira na meia, portanto? [ tão quentinha aquela peúga made in china sabe-se lá com o quê… ]

C - Exactamente. Nem que seja numa coisa dessas, não é? Eu não vou ao chinês, tu não vais ao chinês, mas há muita gente que vai. Se tu lá compras umas calças de ginástica a 5 euros, não vais comprar a 20 aqui.

G – Pois está claro. Tempos difíceis.

C - Pronto, portanto tira. Provavelmente tira. E acaba por não ser bom para o outro comércio…Não só por tirar, mas pela própria apresentação das coisas. Não há qualidade. Não há apresentação…não há apresentação. Pronto, qualidade. Também não quer dizer… que nós muitas vezes temos coisas, que umas têm mais, outras têm menos qualidade. Mas não há é apresentação, não há cuidado e depois às tantas já temos tido tantas coisas e nós vimos que é um bocado remar contra a maré. Por outro lado, epá basta o pessoal ter tudo ao monte e pronto.

[ para aqueles que não perceberam nem se preocupam em tentar, o que perfaz, noves fora, todos, aqui fica a tradução: não há apresentação nem qualidade, pelo que o restante comércio também é deplorado. A falta de cuidado por parte dos ditos - chineses - piora a situação geral. ]

G - Pois. E voltando à questão anterior, quando falou da parte de não se poder vender as coisas nos saldos… Por exemplo, a abertura da sua outra loja, a mais pequena, foi uma estratégia para combater isso?

C – o objectivo daquela loja é assim, tudo o que nós temos em stock fica parado, portanto, o que lá está é o que ficou da colecção passada. Se não fizesse aquela casa as coisas estariam em armazéns, dentro de caixas, e quando fosse a altura dos saldos iriam juntar-se às outras coisas. Assim está a rodar [ É mais uma voltinha… Menina bonita não paga! ]

G – Ok.

C - Esse é o objectivo final: combater os chineses!

( risos )

[ Aaahhhh…que manhã bem passada. Chá, bolos e mal - dizeres sobre os chineses. Se isto não é vida não sabemos o que será ]

G - O que é que acha das alterações de trânsito que se têm feito aqui no centro da cidade? Têm influenciado muito?

C - Essa pergunta tem muito a ver com o que se ouve por aí.

G - É capaz, mas temos de a fazer. [ ter não temos mas também não temos mais nada para fazer ]

C - É assim, eu o que posso dizer é… nesta loja… quando isto passou a pedonal melhorou. Pronto.
Aqui, trabalhamos de maneira completamente diferente da outra loja. És capaz de trabalhar muito bem hoje e a outra pode não trabalhar. Vendemos muitas vezes coisas diferentes. Eu vendo mais, se calhar, o bocadinho que é mais radical e…

G - … além é mais desportivo.

C - Além é mais o desporto sim. E pronto.
Em relação ao trânsito daquele lado, epá não posso dizer com certeza mas … teve alguma influência. As pessoas ficam mais longe e querem ficar mais perto, só querem é ficar mais perto. E epá , nem que seja já ali andar um bocadinho já custa muito, pronto.

G - Mais perto então. E perspectivas para o futuro?

C - Muito bem obrigado.

( risos )

C - Opá, pois… vamos ver, vamos ver.

G - É esperar não é?

C- Pois, é esperar.

G - E esperar quanto tempo? 10 anos?

C – eh laaaaa…. 10 anos só se forem de cão que eu não tenho paciência para esperar tanto.

G – Ah…se é por causa da paciência então uns dois anos já é melhor.

C – Já, já é muito bonito.

[ realce-se que as últimas 4 falas não existiram e que isto não foi escrito por texugos ]

G - Avizinha-se um bom natal?

C - O Natal é em Dezembro…

( risos )

G - Ui. Mas segundo os centros comerciais é já.

C - Se não for pior que o ano passado, já é bom.

G - Ok. Muito obrigado pela disponibilidade.

C – De nada e voltem sempre.


Na próxima quarta há mais. Até lá.


P.S: a identificação do estabelecimento/indivíduo entrevistado foi consentida pelo mesmo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Informação II - O Maroto do Desemprego

Hoje é dia 30. E amanha é dia 31. Achamos pouco provável que venha o 32.
Decidimos por isso brindar-vos com mais um post informativo. Tirem as vossas conclusões ( ou, mais fácil ainda, leiam as nossas ).

Os Gráficos que se seguem são referentes à variação do n.º total de desempregados no concelho de Tavira em cada mês, nos anos de 2005, 2006, e 2007.




































A análise dos gráficos permite-nos tirar várias conclusões, das quais se destacam:

- Tal como esperado, o Verão é a época onde o desemprego é menor. Tal deve-se sobretudo ao aumento da oferta de emprego nas áreas que, actualmente e na nossa localidade, subsistem do turismo, nomeadamente a restauração e o comércio.

- O repentino crescimento do desemprego nos meses seguintes ao Verão, remete para a conclusão de que a diminuição do desemprego é apenas temporária e não é significativa para uma análise a longo prazo pois os valores tendem a aumentar e estabilizar novamente.

- Se compararmos o mesmo mês de cada ano verificamos que o emprego tem vindo a aumentar significativamente, existindo, por exemplo, no mês de Dezembro e de 2005 para 2007, um aumento de emprego de aproximadamente 25 %.

- Este Blog não é lido por ovelhas.



Esperamos que a informação vos seja útil. Obrigado pela atenção.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Next stop: Hollywood

570 minutos ou, se preferirem, cerca de 34 200 segundos…. atrasados. Não é mau, mas confessamos que não demos o nosso melhor. Conseguíamos atrasar-nos ainda mais.

Hoje trazemos-vos uma surpresa. Para uma melhor divulgação do blogue ( porque parvoíces resultam sempre ) e derivado da intenção do grupo de ironizar situações que, embora caricatas e absurdas, acontecem na vida real, decidimos elaborar e postar, anexado ao trabalho, pequenos sketches em vídeo.

Aqui fica o primeiro:



Actores:

André Pires

Ricardo Salvé-Rainha

Tiago Gonçalves


Realizadores: Gonçalo Guerreiro / Pedro Faleiro

Cameraman: Pedro Faleiro

Edição: Pedro Faleiro / Tiago Gonçalves


Se não doer muito, comentem. Até um dia.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Pelo José, Maria e Santos Sucessores

1, 2, 3…já cá estamos outra vez. Rima parva. Não sei porque escrevemos isto, mas de certeza não foi por nada de que nos possamos orgulhar.
Trazemos hoje a 1.ª de muitas entrevistas a publicar neste blog. Fiquem então com a casa Livraria José Maria Santos Sucessores:


G- Grupo ______ C- Comerciante ______ [ ... ] - comentários do grupo


G – Bom dia.

C – Olá.

G – Agradecemos desde já a sua colaboração.

C – ( aceno com a cabeça )

( depois de outros tantos momentos de confraternização, vem a entrevista )

G-O que acha da situação económica actualmente?

C- Está mal! Muito mal. [ Observação perspicaz ]

G- Já houve dias melhores?

C- No Verão é melhor. [ Olha… outra! ]

G- Então há muita diferença entre épocas baixas e épocas altas?

C- Há sim, no Verão é melhor. As pessoas estão de férias, têm mais tempo livre e compram mais livros. Procuram outras coisas.

G- E antigamente, a situação era melhor?

C- Antigamente não sei, estou aqui à pouco tempo. [ Esta deixou-nos de rastos ]

( risos )

G- Voltando ao que interessa. Talvez por ser uma casa antiga, não atrai tanta gente...

C- Exactamente, é essa a razão.

G- E acha que investir não compensa?

C- Não há dinheiro para investir!

G- E não há apoios?

C- Não, não há nada!

G- Considera que o desvio do trânsito prejudicou o comércio?

C- Sim. Acho mal que esta rua tenha sido fechada ao trânsito, porque os comerciantes não conseguem descarregar e é impeditivo à entrada de carros. A polícia não deixa entrar aqui carros. [ Pudera, é calçada. E também, talvez, porque assim não se mata tanta gente… ]

G- Acha que as grandes livrarias afectam o seu comércio?

C- Acho que sim. As pessoas preferem ir às grandes livrarias que têm livros novos. Eu aqui só tenho livros antigos.

G- Em relação aos eventos que decorrem durante o Verão, nomeadamente a feira do livro, costuma participar?

C- Não, não quero!

G- Porquê? Porque não compensa ou porque dá muito trabalho?

C- Porque dá muito trabalho. [ Assim sim! Somos Portugueses e temos orgulho nisso! ]

G- Então acha que o lucro não compensa o trabalho?

C- Pois… não.

G- Quanto aos clientes, são mais os portugueses ou os estrangeiros?

C- Estrangeiros! Compram muita coisa antiga e gostam muito de livros portugueses, mais até que os próprios portugueses.

G- Curioso esse ponto.

C- Pois é. Querem aprender português.

G- Ok, por agora é tudo. Muito obrigado e bom dia.

C- De nada e bom dia.


P.S: a identificação do estabelecimento/indivíduo entrevistado foi consentida pelo mesmo.


Obrigado e voltem sempre.
Cumprimentos

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Post de segunda ( categoria... )

Aproveitamos esta segunda-feira, que nos parece um belo dia para tal, para avisarmos todos os visitantes de que a estrutura do blog ainda se encontra em construção. Deste modo, irá futuramente contar com vários links a sites úteis
e/ou engraçados, mesmo que não relacionados com o tema do nosso trabalho.
Apelamos também ( não sabemos porquê mas apetece-nos apelar ) a que participem na realização deste trabalho, seja comentando os posts ou dando ideias que considerem capazes de melhorar este espaço… e a nossa nota final ( vá lá pessoal, vamos ser um pouco altruístas, sim? ).
Obrigado e até quarta.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Conceitos e tal

Para a melhor compreensão do post anterior e de futuras referências a tudo que tenha a ver com o Mercado de Trabalho, fica aqui uma lista de conceitos que será actualizada sempre que necessário:

População Activa

É o conjunto de indivíduos com idade mínima de 15 anos (em Portugal) que já entraram no mercado de trabalho e constituem assim a mão-de-obra disponível para a produção de bens e serviços destinados ao circuito económico (inclui os empregados e desempregados).

População Empregada

É o conjunto de população que produz trabalho em troca de benefícios na forma de dinheiro ou outro.

População Desempregada

Parte da população considerada activa que está privada voluntária ou involuntariamente de emprego.

Taxa de Desemprego

É a relação que existe entre o número de desempregados e de população activa.

fontes: IEFP, Wikipédia

Introdução

Para começar bem o ano 2008, julgamos não haver nada melhor do que ficar a conhecer um bocadinho melhor o conceito de Mercado de Trabalho, bem como a situação económica do Algarve e em especial de Tavira. Assim e muito brevemente, temos:

O Mercado de trabalho caracteriza a relação entre a oferta de trabalho e a procura de trabalhadores, ou seja, entre o conjunto de pessoas ou empresas que necessitam de mão de obra ( empregadores ) e a população que procura trabalho ( a empregar ). É definido por um conjunto de condições que regem e articulam todas as actividades profissionais, onde é adoptado um sistema capitalista de troca de bens. O estudo do Mercado de Trabalho de uma região, tem em vista a compreensão e previsão da evolução do mesmo, para possibilitar alterações que possam ser benéficas a toda a população.

Como decerto ( quase ) todos sabem, o Mercado de Trabalho distribui-se por 3 sectores:

Primário : actividades de extracção directa de bens naturais ( pesca, caça, agricultura e indústria mineira ).

Secundário : actividades que implicam a transformação dos recursos naturais em bens de consumo ( indústria têxtil, metalúrgica, química e mecânica ).

Terciário : actividades que englobam todos os serviços, ou seja, que têm como objectivo atender às necessidades dos consumidores em termos de transporte e comunicações, assim como a nível financeiro.

Todas a condições que fazem variar o Mercado de Trabalho, estão anexadas à lei da oferta e da procura. Esta lei, quanto aos bens de consumo, traduz-se pelo facto de o custo dos mesmos ser variável a curto, médio ou longo prazo. Resumindo, quanto maior for a insuficiência de oferta ou de procura, maior ou menor, respectivamente, é o custo dos bens. O mesmo se aplica ao mundo do Mercado de Trabalho. A taxa de desemprego não é fixa nem se concentra numa só área de trabalho ( embora por vezes haja saturação de alguns sectores ) ou, explicando de outra maneira, está sujeita a flutuações derivadas das mais diversas razões – desde a época do ano até à variação da população activa num determinado período.
Mas, para dados a médio e longo prazo, é preciso considerar as saídas profissionais existentes e os níveis académicos da população prestes a tornar-se activa. De tais situações, advêm as previsões para a evolução da quantidade de postos de trabalho futuros em todos os sectores. Mais uma vez, quando a oferta de determinada ocupação excede a procura, é muito mais fácil ser-se empregado. Quando a procura excede a oferta diz-se então que esse sector se encontra saturado, tornando-se então mais difícil ser-se empregado. De se encontrar um equilíbrio entre a procura e oferta, resulta a situação ideal para determinada área, e a mesma progride rápida e continuamente.

Quanto ao Algarve, que conta com uma área de 4960 km2 e 413 022 indivíduos residentes ( densidade populacional de cerca 83 habitantes/Km2 ) o sector mais activo do Mercado de Trabalho é o dos Serviços. A Hotelaria e Restauração e o Comércio tradicional ou de grandes superfícies, são então as áreas relacionadas com este sector que mais empregam, devido há grande afluência de turistas a esta região. Embora se possam distinguir períodos “altos” e “baixos”, a produtividade na região algarvia é, no geral, superior à média do resto de Portugal continental. Por outro lado, conta com um salário médio inferior à média nacional ( não conseguimos ainda auferir nenhum valor absoluto e completamente fiável ) – 746 euros.

fontes: INE, IEFP

Informação mais detalhada nos links sub postados

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mercado_de_trabalho
http://mercadotrabalho.net/regioes/algarve/algarve.html


Desculpem a maçada e até à próxima.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Bom Ano Novo

Bom dia, boa tarde ou boa noite ( ou para aqueles passados da discoteca que chegaram agora a casa e deu-lhes na gana visitarem o nosso blog, boa alvorada ).
Esta é a nossa primeira vez. Desde putos que sonhamos com isto e alguns de nós lembram-se de perguntar aos pais, embaraçando-os: "ó mãe, ó pai, como é que se faz um blog?"
E eles vinham com uma história sobre pudins, o que agora não interessa nada.

Este blog é então destinado a adult... perdão, à divulgação do nosso trabalho de Área projecto do 12.º ano, “ O Mercado de Trabalho na nossa Localidade”, e à publicação de determinadas coisas relacionadas de alguma maneira com o mesmo. Contará assim, não só com publicações mais chatas com dados sobre desemprego e gráficos pouco coloridos, mas também com entrevistas a comerciantes tavirenses e várias outras curiosidades.
Será actualizado todas as quartas e em algumas segundas, a partir de… agora, até por volta da 01 h 00 m podendo porém contar com atrasos ( o que é mais que certo ).
Esperamos, impacientemente, pelo teu comment.


Os elementos do grupo:

André Pires
Gonçalo Guerreiro
Pedro Faleiro
Ricardo Salvé-Rainha
Tiago Gonçalves